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Vida dos Golfinhos
O trabalho sobre os mamíferos marinhos tem o objetivo de aprofundar o conhecimento dos alunos na forma de vida dos golfinhos, que corresponde a sua alimentação, reprodução, morfologia, comunicação e curiosidades.
Cetáceos
Golfinhos
Os odontocetos são cetáceos, são mamíferos e não peixes. São amimais de sangue quente. Possuem dentes para apreensão de alimentos. Apresentam apenas um orifício respiratório no topo da cabeça e habitam todos os mares do planeta, podendo também ser encontrados em rios. São cerca de 67 espécies, que apresentas morfologia e tamanho variado.
O número e o tamanho dos dentes podem variar entre as diferentes espécies. Os cachalotes chegam a apresentar entre 15 e 25 pares de dentes de até 20 centímetros de comprimento. Outros odontocelos podem possuir apenas um par de dentes.
Algumas espécies de golfinhos chegam a ter mais de 60 pares de dentes.
É importante frisar que os odontocelos apresentam apenas uma dentição. Ou seja, não há substituição de dentes gastos ou perdidos durante a vida.
O narval é o cetáceo que tem o maior dente entre os odontocelos.
Essa espécie apresenta apenas um par de dentes, mas um deles pode chegar a até 3 metros de comprimento! Por isso, durante muitos anos, os narvais foram chamados de "unicórnios do mar".
Foto: Golfinho narval
Todos os machos possuem esse dente. Acredita-se que ele seja utilizado na disputa pélas fêmeas com outros machos.
Espécies de odontocetos no Brasil:
Há muitas espécies de odontocetos nas águas brasileiras. As mais conhecidas são o boto-tucuxi ou boto-cinza - encontrado em água doce como em água marinha -, o boto-cor-de-rosa, o golfinho-nariz-de-garrafa. a franciscana, o golfinho-rotador e o pintado do atlântico .
Como os golfinhos sabem o que há em sua frente e atrás, mesmo tendo uma visão pouco aguçada e pelo fato de viver em águas escuras? De que forma descobre comida? Ou o lugar onde estão os predadores?
Esses mamíferos não são como gatos, que têm olhos adaptados para enxergar no escuro, bigodes e pêlos que os ajudam a saber o que se passa no breu. Eles tampouco apresentam braços como nós, seres humanos, para tatear a escuridão. Por outro lado, esses mamíferos possuem algo de dar inveja a muito bicho por aí: um sofisticado sistema de comunicação e localização por meio de sons.
Talvez você não saiba, mas os ancestrais dos golfinhos viviam no ambiente terrestre. No entanto, há milhões de anos, eles passaram a habitar o meio aquático. Uma das especializações que os golfinhos desenvolveram para sobreviver embaixo d’água foi justamente esse sistema de comunicação e de localização por meio de sons.
Como ele funciona? Os golfinhos têm um orifício no topo da cabeça, chamado espiráculo. Ele permite que esses animais aquáticos respirem faciomente quando vêm a superfície. Além de respirar por meio do espiráculo, é por aí que os golfinhos emitem os seus sons.
Os golfinhos, não geram sons por terem cordas vocálicas. Na verdade, eles apresentam uma série de sacos, câmaras e pregas dentro do canal do espiráculo. O ar que vem dos pulmões passa por eles e gera, assim, os mais variados tipos de sons.
Fiu-fiu!
Os golfinhos geram vários tipos de sons. Os pesquisadores acreditam que alguns deles são usados para esses animais se comunicarem. Os golfinhos emitiriam sons, por exemplo, para alertar os companheiros sobre a presença de perigo, para avisá-los de que há comida por perto ou para contar qual é a sua posição e identidade.
Frederico Ferreira